Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2006
( Alguem me envoiu)
Muito Obrigada, quase que consegue ir ao meu fundo........
O olhar brilha,
nao se sabe de que,
nem interessa porque,
qual farol,
intermitente,
que se esquiva
por entre o nevoeiro,
na penumbra dos dias.
mostrando caminhos,
desavindos,
mostrando multiplos
destinos.
Apetece deslizar pelos cabelos,
tao suaves,
tao finos,
pincelados,
aparentemente,
de forma anarquica,
aparentemente,
sem criterio,
aparentemente,
sem jeito,
amarelo aqui,
fundo negro,
vermelho ali,
roxo alem,
num quadro genial,
um misto de Dali e Matisse,
tracos de perfeicao,
de desafio,
de solidao.
Tao bela
...e tao so.
Tao quente
...e tao triste.
Tao proxima,
tao longe,
tao distante...
Tao simples.
( Anonimo)
música: Asas
sinto-me: quase descoberta
Fui eu....
não... não fui! lol
até porque agora não tenho tempo para quase nada... apenas te digo que me doiem as partes todas do corpo... porra para o trabalho e mais para quem o inventou...
Beijos de nós os 2 para ti
De
Brega a 16 de Dezembro de 2006 às 17:35
bonito mesmo.
acho q vc tem um admirador muito querido ;o))
De Paulo Santos a 6 de Setembro de 2008 às 23:21
Fui eu...
O título é: 'Coisas simples'
Como esta...
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Num palco de luz,
sem cenário,
nem actores,
uma plateia imensa,
de borboletas monarca,
bate as asas,
ao ritmo pisca-pisca,
de uma orquestra de pirilampos.
Ouve-se,
em fundo,
o som criatalino,
da água que brota
de um pequeno riacho,
onde nenúfares bebé
se divertem a brincar com sapos e rãs.
O cheiro das orquídias
é intenso,
muito intenso,
inebriante e quente,
muito quente.
Dez da manhã,
onze da noite.
Estás atrasada,
vens deslumbrante.
De preto e vermelho,
de mistério e paixão.
Tentação?
Provocação?
Talvez desejo,
talvez coração.
Sigo-te os passos,
como notas de música,
sigo o sorriso,
sigo o encanto,
sigo-te o corpo,
preso ao luar.
Sigo-te os lábios,
em cada palavra,
sigo-te os gestos,
mais que perfeitos,
sigo a magia,
sigo o olhar.
Que energia,
que vulcão!
Que vida,
que atracção!
Que força,
que emoção!
Apagam-se as luzes,
lentamente.
Apaga-se o sol,
ao entardecer.
Apagam-se as estrelas,
com ternura.
Apaga-se o mundo,
em silêncio.
Ficas tu,
só tu,
e a vida nasce outra vez.
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